quinta-feira, janeiro 26, 2012

Memorial do Sport Club Rio Grande ganha novo espaço



        A nova sala que irá abrigar grande parte do acervo doMemorial Christian Moritz Minnemann, onde se encontra o material histórico do Sport Club Rio Grande, o clube de futebol mais antigo do Brasil, será inaugurada na próxima segunda-feira, dia 30, às 20h. A data foi definida em encontro que reuniu nesta quarta, 25, o deputado Alexandre Lindenmeyer, a diretora do memorial, Helena Portella, e Gilson Moreira, coordenador da comunicação institucional da Quip, empresa que patrocinou a estrutura para que o acervo pudesse ser exposto na nova sala, no Centro Esportivo Denis William Lawson.
       Lindenmeyer - que preside a Fundação Sociocultural Esportiva do Rio Grande, detentora da área física do centro esportivo - disse que a sala irá expor troféus, taças e peças mais importantes do memorial. "Este é um espaço que o memorial merece, pois irá dar ênfase ao trabalho e conquistas do clube, através de obras e peças de uma trajetória de 111 anos". Gilson Moreira reconheceu que o espaço onde hoje está o memorial, na rua General Bacelar, não era o ideal. "A Quip, então, resolveu colaborar com o clube, investindo na estrutura para um espaço mais adequado".
       Helena Portela ressaltou que este espaço é mais adequado à visitação pública e também servirá para que os meninos que fazem parte das escolinhas de base possam conhecer melhor a história do clube do qual fazem parte. "Também estamos nos preparando para a Copa de 2014, porque, com certeza, iremos receber muita atenção, por sermos o clube mais antigo do Brasil", frisou.
       Além das taças, dos troféus, das fotografias, dos documentos e das flâmulas, o memorial irá expor, neste novo espaço, a bola com a mancha de sangue da testa do jogador Fruta que, em 1936, foi peça fundamental para a vitória do campeonato estadual sobre o Internacional e que, mesmo com um corte no supercílio, não abandonou o campo.
      Os visitantes também poderão conhecer a taça serrada ou "salomônica", partida ao meio em 1940, durante campeonato citadino, quando Rio Grande e São Paulo disputavam a taça. Como não havia a decisão nos pênaltis naquela época e cansadas dos seguidos empates, as diretorias dos clubes decidiram dividir a taça.

Anete Poll - Jornal Agora

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