segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Grêmio faturou 37 milhões com Marketing em 2011. Já o Internacional 30 milhões


        No jogo das finanças, Grêmio e Internacional entram em campo com a mesma tática: aproveitar o ambiente de negócios vivenciado no futebol brasileiro para alavancar a atração de recursos. Uma série de contratos renovados, parcerias com diferentes segmentos econômicos e investimento em patrimônio colocam a dupla Grenal como referência na diversificação de ativos. Seja ao agregar novas fontes ou incrementando as existentes, ambas as equipes procuram expandir a prospecção de verba para custear suas atividades.
        Em 2011, os dois principais clubes do Estado arrecadaram, juntos, mais de R$ 318 milhões, uma evolução de 571% na comparação com oito anos atrás. Entre 2003 e 2010, segundo estudo da consultoria BDO RCS, somadas todas as receitas geradas nos principais centros do esporte no Brasil, a participação do Rio Grande do Sul no mercado subiu de 11% para 21%. No período, São Paulo caiu de 46% para 44%, o Rio de Janeiro baixou de 27% para 22% e Minas Gerais recuou de 16% para 13%. 
      “Grêmio e Inter conseguiram pular na frente dos demais mesmo com as dificuldades que enfrentam. Os patrocínios e as cotas de televisão menores em relação ao eixo Rio-São Paulo exigiram dos clubes gaúchos uma visão mais diversificada de sua abordagem”, analisa Amir Somoggi, diretor da BDO RCS.

Três fontes de receita
     No ano passado, o Tricolor angariou R$ 143,3 milhões, tendo televisão (32%), marketing (26%) e sócios (20%) como suas três principais fontes.
     Já o Colorado obteve R$ 175 milhões (excluída a venda do zagueiro Juan, em dezembro), guiados por televisão, sócios e marketing. 

Marketing
    No Olímpico, a captação desse setor saltou de R$ 7,6 milhões para R$ 37,4 milhões entre 2004 e 2011.     
    No Beira-Rio, ao longo desse período, o montante anual retido pelo segmento pulou de R$ 7,1 milhões para aproximadamente R$ 30 milhões.

Com Informações
Jornal do Comércio

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