sábado, maio 25, 2013

O desabafo de um presidente do Interior: "Vivemos de doações, quase na mendicância"


         Um dirigente desolado com a situação financeira do clube. Esse é o retrato que pode ser descrito do presidente do Santo Ângelo, Vando Ribeiro de Souza, após a entrevista concedida ao repórter Luis Cabreira, da Rádio Sepé, ao final da partida em que o time santo-angelense empatou com o Farroupilha em 1 a 1 no estádio da Zona Sul.
        A desolação de Vando, explicitada ainda no gramado do estádio da Zona Sul, mostra as enormes dificuldades financeiras do clube, acrescentadas da retenção da renda da partida de quarta para pagamento de uma dívida trabalhista com o centroavante Marcelo Buda, que atuou pelo clube em 2011. O valor total da reclamatória trabalhista é de R$ 5,2 mil e as rendas dos outros dois jogos que o Santo Ângelo deverá fazer em casa nesta fase, também deverão ser penhoradas para a quitação do débito. Além disso, outras pendências trabalhistas assombram o clube. "Não só isso, mas são problemas em todos os setores".

"Vivemos de doações, quase na mendicância"
          Vando afirma que a dívida do Santo Ângelo chega aos R$ 9 milhões. "Herdamos uma dívida impagável", desabafou. "Poucos apoiam. Trabalhamos, às vezes, sem as condições mínimas. Hoje (quarta), esperávamos uma renda melhor, mas o oficial de Justiça apareceu e confiscou o dinheiro", acrescentou. Ele disse ainda que a dívida que estava sendo cobrada pelo atacante Marcelo Buda já havia sido paga pelo clube.
        O presidente abordou ainda a luta da atual diretoria para manter o clube de portas abertas, mas mostrou desânimo. "As dificuldades são quase instransponíveis. Nós não temos condições nem de dar suplemento alimentar aos nossos jogadores. Tentamos manter o clube de portas abertas, mas é improvável".
        Vando também pediu apoio da comunidade para cobrir as necessidades de despesas do clube. "Precisamos cobrir despesas com a alimentação, com as viagens, com a folha de pagamento e o cerco começa a se fechar. Vivemos de doações, quase na mendicância".
        Conforme o presidente, a situação financeira impede mais investimentos no futebol. "A torcida pede reforços, mas a situação em que estamos nos impede. Além disso, temos patrocínios acertados que não vieram e quem está aqui está metendo a mão no bolso para manter o clube".

APELO
        Fez ainda um apelo para a comunidade: "Quem tiver uma luz nos ajude. Temos que viajar no fim-de -semana e sem o dinheiro da renda não sei o que fazer", admitiu o presidente.

Jornal A Tribuna

Um comentário:

Leandro Stracke disse...

E o gue sempe digo clube pegueno sempre tem disto um vem e deixa a barca afundada e outro vem e deixa pior ate nao ter mais jeito teria gue ter lei esportiva d guem deixar dividadas ns clubes TEM GUE PAGAR PR ENTREGAR O ELEITO NAO ASSUMIR EM GUANTO NAO FOR GUITADAS ai eu gueria ver se nao melhoraria os clubes d interior com presidentes responsaveis.A sempre as prefeituras ajudao onde vai parar o dinheiro jente alguem sabe eu desconfio.